A Dália Negra: O terrível assassinato sem solução de Hollywood

A Dália Negra: O terrível assassinato sem solução de Hollywood

O assassinato de Elizabeth Short, conhecido como o caso da “Dália Negra”, é um dos crimes não resolvidos mais famosos da história dos EUA. Elizabeth Short, uma jovem aspirante a atriz de 23 anos, foi brutalmente assassinada em Los Angeles em 1947.

Seu corpo foi encontrado em um terreno na cidade, e apesar de uma intensa investigação policial com ajuda de autoridades federais e grande cobertura da mídia, o crime nunca foi solucionado. Elizabeth Short passou seus últimos meses na zona sul de Los Angeles, mas os detalhes sobre sua captura e assassinato permanecem ocultos.

A história inspirou diversas obras ficcionais, incluindo adaptações em romances, filmes e séries, como sua aparição na primeira temporada de American Horror Story.

Encontro do corpo da Dália Negra

Em 15 de janeiro de 1947, no bairro de Leimert Park, Los Angeles, um corpo foi descoberto entre as ervas daninhas em uma vala de uma obra em um condomínio, pela dona de casa Betty Bersinger. Elizabeth Short, uma jovem de 23 anos que sonhava em ser atriz, foi encontrada morta. O cadáver exibia evidências gritantes de uma violência extrema.

Elizabeth, ficou posteriormente conhecida com Dália Negra, teve seu corpo cortado ao meio na altura da cintura, ela estava sem roupas, deitada de costas, os braços estendidos acima dos ombros, seu corpo marcado por cortes e contusões. Sua boca estava cortada, formando um sorriso que se estendia de orelha a orelha. Assim começava uma investigação que se arrastaria por muitos anos.

Investigação

A investigação levou a conclusão que Elizabeth foi torturada e amarrada por vários dias, estimado entre 9 e 15 de janeiro. A ausência de sangue tanto no local quanto na vítima levou a polícia a sugerir que seu corpo foi lavado e deixado no terreno baldio.

Pistas

As pistas incluíam apenas uma trilha de pneus saindo do local onde o corpo foi descartado e pegadas de botas nas proximidades. A profundidade das marcas nas solas das botas sugeriu que alguém poderia ter transportado o corpo.

Além disso, foi encontrado um saco de cimento vazio contendo sangue aguado alguns metros distante da vítima. No entanto, nenhuma dessas evidências conduziu à identificação de um suspeito, e a limitação da tecnologia forense naquela época também representou um obstáculo significativo para a investigação.

Imprensa

O jornal Herald Express recebeu centenas de denúncias e dicas anônimas por meio de cartas e telefonemas, na esperança de resolver o caso. A intensa cobertura da mídia resultou surpreendentemente em 59 confissões do crime, todas as quais foram descartadas. Acredita-se que essas confissões fossem tentativas de ganhar notoriedade.

A polícia oficialmente investigou mais de 20 suspeitos, porém nunca chegou a uma conclusão definitiva. Assim, o caso permanece em aberto até hoje.

Além de atrapalhar a investigação ao trazer suspeitos que não eram realmente suspeitos, a mídia sensacionalista começou a fazer conexões do crime com outros casos não relacionados ao assassinato de Elizabeth.

Alguns jornalistas tentaram vincular o caso a crimes famosos, como os cometidos por William Heirens, o Assassino do Batom, mas as vítimas e os locais dos crimes não eram compatíveis, e essas associações foram logo descartadas.

Por que Dália Negra?

O apelido “Dália Negra” foi dado pelo repórter Bevo Means do L.A. Herald Express, inspirado pelo filme “Blue Dahlia” lançado no ano anterior. Ele usou esse termo para se referir ao crime em seus artigos, e logo outras publicações seguiram seu exemplo.

Sem solução

O assassinato da Dália Negra é um dos maiores mistérios de Hollywood, permanecendo sem conclusão até hoje. As inúmeras cartas, confissões e dicas anônimas não levaram a polícia a avançar na investigação.

Após mais de 70 anos, ainda não se sabe quem foi o responsável pela morte de Elizabeth, um enigma que parece quase impossível de resolver nos dias atuais, após chocar os Estados Unidos e o mundo.

Fonte: Super, Aventuras na História

Isabela Mancini

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