Chocolate dá espinha? Verdade revelada!
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A relação entre o chocolate e a saúde da pele é alvo de debate há décadas. Apesar de muitos apreciarem o sabor irresistível do chocolate, paira uma preocupação constante sobre os efeitos do doce para o nosso corpo. Mas afinal, chocolate dá espinha ou tudo isso não passa de um mito?
Chocolate dá espinha?
A resposta para esse questionamento de longa data é: depende do tipo de chocolate que você está consumindo. A quantidade de cacau diz muito, quando se trata dos impactos do chocolate para a saúde da pele.
O cacau, principal ingrediente do chocolate, é altamente benéfico para a saúde da pele, promovendo luminosidade e hidratação. Seus flavonoides possuem propriedades antioxidantes e anti-inflamatórias, protegendo contra danos causados pelos raios UV, prevenindo rugas e combatendo os radicais livres, resultando em uma pele mais saudável e radiante.
Os chocolates amargos, devido à sua maior concentração de cacau, têm o potencial de oferecer os benefícios da fruta, desde que consumidos com moderação.
Em contrapartida, chocolates branco e ao leite, apresentam maior quantidade de gordura, hidrato e carbono e açúcar. O que contribui com a inflamação e envelhecimento da pele, devido ao seu alto índice glicêmico.
Desta forma, chocolates contendo mais de 50% de cacau, e especialmente aqueles que alcançam o padrão-ouro com mais de 70%, podem ser consumidos, contudo, deve-se manter a moderação: recomenda-se uma porção diária de 30g. Portanto, uma barra de chocolate (100g) poderia durar em média três ou quatro dias se consumida dessa maneira.
O que causa espinha?
A alta carga glicêmica na dieta pode ser um fator contribuinte para o surgimento e a intensidade da acne vulgar em indivíduos predispostos. Isso ocorre porque esses alimentos promovem um aumento nos níveis de insulina no sangue, afetando o crescimento dos folículos pilosos, a queratinização da pele, a produção de sebo e, consequentemente, o desenvolvimento da acne. Além disso, a presença de gordura e leite nos chocolates pode agravar ainda mais essa condição.
Outros fatores que contribuem para o surgimento de espinhas, são mudanças hormonais, especialmente durante fases como a puberdade e a gravidez, bem como o uso de determinados medicamentos. Além disso, estresse, contato frequente com o rosto, transpiração excessiva, utilização de produtos oleosos e exposição a certos óleos e substâncias químicas podem desencadear ou agravar essa condição.
Como evitar e tratar espinhas?
É aconselhável evitar o consumo de alimentos com alto índice glicêmico, como açúcares, chocolates brancos e ao leite, especialmente para aqueles que já sofrem com a pele oleosa. Isso é ainda mais importante se no chocolate tiver amendoim e castanha, pois as gorduras saturadas adicionadas à pele podem sobrecarregar as glândulas sebáceas, responsáveis por eliminar esse excesso de gordura.
O tratamento varia de acordo com a intensidade da condição e pode envolver diferentes abordagens, incluindo terapias locais e orais. Estas podem combinar produtos contendo ácido salicílico, peróxido de benzoíla, retinoides e antibióticos. Em situações mais graves, a isotretinoína oral pode ser prescrita. Evitar a manipulação das lesões e utilizar produtos cosméticos apropriados também são práticas recomendadas. Em casos mais severos, intervenções médicas podem ser necessárias.