Diabo-da-tasmânia: Curiosidades e características

Diabo-da-tasmânia: Curiosidades e características

O diabo-da-tasmânia se destaca como o maior marsupial carnívoro do planeta. Com uma mordida potente, ele tem a capacidade de esmagar até mesmo os ossos de suas presas. Seu nome provém de seu habitat, a ilha da Tasmânia, e sua reputação de “diabo” deriva dos sons que emite: grunhidos estridentes e sinistros, que ecoam como se viessem das profundezas do inferno, evocando temor entre os habitantes locais.

Nascimento

Por serem membros da família dos marsupiais, como os cangurus, os diabos-da-tasmânia possuem uma bolsa onde seus filhotes completam o desenvolvimento após 21 dias de gestação. Durante quatro meses, os filhotes são amamentados e descansam dentro da bolsa. Após esse período, a bolsa se abre e os filhotes, geralmente até quatro, são transferidos para um ninho, onde permanecem por mais dois meses até serem desmamados.

Hábitos noturnos

Esta espécie possui hábitos noturnos, dormindo durante o dia em cavernas, buracos de árvores ou até em tocas abandonadas. Ao por do sol, o diabo-da-tasmânia percorre até mais de 16 quilômetros em busca de alimento, como animais mortos, cobras, larvas de insetos e ovos de pássaros.

Geralmente se alimenta sozinho, podendo em algumas ocasiões fazer suas refeições em grupos. Apesar do jeito lento e desengonçado, este marsupial consegue subir em árvore para pegar ovos e consegue perseguir suas presas.

Estoca comida para períodos de escassez

O diabo-da-tasmânia é reconhecido por sua capacidade de enfrentar períodos de escassez de alimentos. Em momentos de carência, ele recorre à reserva de gordura armazenada em sua cauda durante os períodos de fartura.

Umas das mordidas mais fortes do mundo

Apesar de possuir cerca de 30 centímetros de altura, 80 centímetros de comprimento e peso 4 a 14 quilos, sendo os machos maiores que as fêmeas, o diabo-da-tasmânia é um dos mamíferos com a mordida mais forte do mundo, sendo capaz de rasgar enormes carcaças em poucos minutos.

Fonte: Recreio, National Geographic

Isabela Mancini

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