GLITTER no Carnaval: Motivos para NÃO usar!
Apesar de embelezar fantasias, maquiagens e alegorias, o glitter no Carnaval é um fator contribuinte para a poluição do planeta. Veja com mais detalhes os riscos que este material traz.
O Carnaval é uma festa onde as pessoas costumam usar roupas, maquiagens e equipamentos com muito brilho para embelezar e dá um toque de glamour. E um desses itens brilhosos é o próprio glitter. Ele é feito de pequenas partículas de plástico conhecidas como microplásticos ou podem ser reproduzidos a partir de metais.
No entanto, mesmo dando um toque a mais nas fantasias, os cientistas têm considerado este material como uma forma de poluição emergente.
Glitter no carnaval contribui com a poluição da terra
Os microplásticos que são menores que 5 milímetros, métodos convencionais de tratamento de água não são suficientes para removê-los. Assim, acabam sendo lançados diretamente em rios e oceanos, isso causa interferência em diversos aspectos de vida aquática.
Ambientalistas calculam que diariamente, aproximadamente 8 milhões de toneladas desse material são despejadas nos oceanos, o que equivale a um caminhão de lixo de plástico sendo lançado no mar a cada minuto.
Devido à resistência à degradação dos microplásticos, peixes e outros seres aquáticos frequentemente confundem esses diminutos fragmentos com alimento.
E não são apenas os peixes que estão ingerindo esses pequenos pedaços de plástico. Uma variedade extensa de outras espécies aquáticas está absorvendo essas partículas de origem humana, resultando em impactos adversos para esses organismos marinhos.
Dessa forma, os danos causados por este produto podem se propagar através da cadeia alimentar, começando com a ingestão de microplásticos por algas, plânctons e peixes, até chegar aos seres humanos que consomem estes animais.
Uma ótima forma de continuar usando o glitter no Carnaval e não causar danos ao meio ambiente, é usando o glitter biodegradável, esse material degrada em 24 dias ao meio ambiente e não polui.
Fonte: BBC, Revista Galileu, CNN