Memória de elefante: Eles realmente nunca esquecem?
Você já ouviu falar da expressão “memória de elefante”, usada para descrever alguém com uma memória notável? Mas de onde surgiu essa expressão? Será que os elefantes realmente possuem uma memória tão incrível assim? Vamos explorar isso aqui!
A memória de um elefante é tão boa assim?
Os elefantes demonstram uma notável capacidade de reter informações vitais. A matriarca é responsável por percorrer grandes distâncias e consegue lembrar precisamente onde encontrar seus recursos essenciais. Estudos indicam que essas informações são transmitidas entre os membros do grupo por meio de infrassom, que são ondas sonoras com frequência abaixo de 20 hertz, imperceptíveis para os seres humanos.
Esta habilidade é suportada pela estrutura fisiológica dos elefantes, que possuem cérebros mais densos e com mais lóbulos do que os humanos. Esta característica lhes proporciona uma capacidade superior para armazenar informações.
Além disso, a capacidade de recordação espacial foi desenvolvida ao longo de gerações através das experiências de vida dos indivíduos, que se adaptam às condições ambientais para garantir a sobrevivência e perpetuação da espécie. Os elefantes acumulam e mantêm conhecimento social e ecológico, lembrando-se por décadas de odores e vocalizações de indivíduos de outras rotas migratórias, locais especiais e habilidades adquiridas.
Inteligência do elefante
A ONG ElephantVoices destaca que os elefantes são conhecidos pela sua inteligência, sendo capazes de usar e até fabricar ferramentas com as protuberâncias na ponta da tromba, de maneira semelhante ao uso de polegares e dedos por primatas para manipular objetos.
A tromba dos elefantes é uma estrutura versátil que combina nariz e lábio superior. Utilizada para várias funções como transporte de alimentos, cheirar, levantar e analisar objetos, além de servir para beber grandes quantidades de água de uma só vez, até 14 litros.
Socialmente, eles usam suas trombas para cumprimentar, brincar, acariciar e demonstrar sinais de aviso ou submissão. Estudos do córtex cerebral dos elefantes revelam uma rede complexa de neurônios, com o hipocampo e os lóbulos temporais bem desenvolvidos, suportando sua excepcional memória. Demonstram comportamentos empáticos, como ajudar indivíduos em dificuldade, e parecem compreender a morte, realizando rituais diante dos corpos de seus semelhantes.
