O que é funk MTG: Entenda tudo sobre esse fenômeno musical!

O que é funk MTG: Entenda tudo sobre esse fenômeno musical!

Considerado um subgênero do funk carioca, o funk MTG tem sido um grande sucesso nas redes sociais. As músicas com “MTG” no título não são obras de um artista com esse nome, mas sim uma tendência emergente entre DJs e cantores de funk no Brasil.

O que é funk MTG?

A sigla MTG é uma forma abreviada de “montagem”, que se refere a um remix de músicas diferentes, construindo uma nova faixa com efeitos e altercações.

O termo nasceu no Rio de Janeiro, quando os DJs de funk carioca utilizavam a expressão para descrever um estilo de funk mais “sampleado”. Eles recortavam trechos de várias músicas e os repetiam incessantemente, acionando um botão na mesa de som sobre uma batida, especialmente a batida “voltmix”.

No Spotify, uma das plataformas de streaming mais populares no Brasil, pelo menos três faixas desse estilo estão entre as 15 mais tocadas. Na playlist Top 50 do Brasil, por exemplo, a faixa “MTG Quem Não Quer Sou Eu” do DJ Topo ocupa o primeiro lugar, sendo a mais ouvida. No YouTube, o vídeo da música já ultrapassou 8,3 milhões de visualizações.

A faixa apresenta a música “Quem Não Quer Sou Eu” de Seu Jorge, parte do álbum “Músicas para Churrasco Vol. 1”. Outros artistas de diferentes gêneros também tiveram sucessos remixados em MTG, incluindo Sidney Magal, Kid Abelha, Pitty, Rita Lee, Mart’nália, Tribalistas e Luiz Gonzaga.

Propagação

As redes sociais, especialmente TikTok e Instagram, são cruciais para a rápida propagação de novas músicas, incluindo as MTGs, que estão ganhando espaço rapidamente. DJs e músicos podem explorar esse gênero emergente, que está conquistando posições de destaque nas paradas e impactando a indústria musical.

O MTG é uma revolução, trazendo de volta a canção aos bailes, como no funk melody, e permitindo ao público curtir um funk com letras menos explícitas, incluindo releituras de clássicos da MPB e hits pop. Além disso, as MTGs oferecem versatilidade, permitindo colaborações com artistas fora do funk.

No entanto, existem os riscos legais, é importante ter as autorizações de direitos autorais para as músicas usadas nas montagens.

Fonte: Diário do Nordeste, CNN

Alexandre Petrović

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