Por que sonhamos? Veja o que a ciência diz

Por que sonhamos? Veja o que a ciência diz

Os sonhos estão presentes na vida de todo ser humano, em algumas pessoas com mais frequência que em outras. Durante o sono, vivenciamos um estado consciente, tanto fisiológico quanto psicologicamente, denominado sonho. Este estado é notável por apresentar uma diversidade de experiências sensoriais, movimentos corporais e emoções, enriquecendo assim a jornada do organismo durante o descanso. Mas você parou para pensar por que sonhamos? Veja o que a ciência diz a respeito.

O sonho segundo a ciência

Os sonhos têm sido objeto de interesse para estudiosos ao longo de muitos séculos. O médico grego Hipócrates sugeriu que eles poderiam oferecer indícios precoces de doenças. Sigmund Freud, o pai da psicanálise, dedicou-se ao estudo dos sonhos, propondo que fossem manifestações simbólicas de desejos conflitantes reprimidos pela consciência desperta para evitar desconforto emocional.

Durante as décadas de 1950 e 1960, avanços na compreensão dos estágios do sono REM (Rapid Eye Movement) e NREM (Non-Rapid Eye Movement) deram início a uma abordagem científica dos sonhos como um processo neurocognitivo. Desde então, várias teorias têm surgido, conforme relatado pela Associação Americana de Psicologia.

Entretanto, apesar dos esforços da comunidade científica, o porquê das pessoas sonharem e o significado das imagens experimentadas durante o sono permanecem enigmas não resolvidos, conforme destacado em um artigo da Divisão de Medicina do Sono da Faculdade de Medicina de Harvard.

Por que sonhamos?

A compreensão dos sonhos e sua utilidade continua a ser um desafio para os cientistas, mas existem algumas teorias. Uma delas sugere que o sono REM tem um papel crucial no processamento das experiências emocionais vividas durante o estado de vigília, contribuindo significativamente para a consolidação da memória emocional. Essa ideia é destacada no artigo “O papel funcional do sonho nos processos emocionais”, uma revisão da literatura acadêmica publicada na revista científica Frontiers in Psychology em 2019.

Além disso, o mesmo artigo sugere que os sonhos podem servir como uma espécie de simulação do mundo real, funcionando como uma ferramenta para resolver problemas com base em estratégias emocionais de sobrevivência.

Por exemplo, se a pessoa está passando por uma fase turbulenta em sua vida, é possível que em seus sonhos aconteçam coisas boas, onde seus problemas sejam solucionados.

Fonte: National Geographic, Terra

Alexandre Petrović

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