Quanto vale um rim humano? Saiba seu valor no mercado negro

Quanto vale um rim humano? Saiba seu valor no mercado negro

O tráfico de órgãos é um problema global que levanta questões éticas, legais e sociais. A alta demanda por órgãos, especialmente rins devido às doenças renais crônicas, supera a oferta disponível, criando um mercado negro com preços exorbitantes. Vamos explorar quanto vale um rim humano nesse comércio clandestino, seus impactos e as cifras envolvidas.

Quanto vale um rim humano?

O site Medical Futurist e o Ranker elaboraram uma lista revelando os preços que olhos, rins, ombros e outras partes do corpo humano alcançam no mercado negro internacional. Confira:

  • Rim – US$ 200 mil;
  • Artéria coronária – US$ 1.525;
  • Baço – US$ 508;
  • Crânio com dentes – US$ 1.200;
  • Coração – US$ 119 mil;
  • Córneas – US$ 30 mil;
  • Escalpo – US$ 600;
  • Estômago – US$ 500;
  • Fígado – US$ 157 mil;
  • Intestino delgado – US$ 2.519;
  • Litro de sangue – US$ 337;
  • Medula óssea – US$ 3 mil;
  • Ombro – US$ 500;
  • Ovários – de US$ 5 mil a US$ 50 mil
  • Par de olhos – US$ 1.525;
  • Pele – US$ 10 por polegada quadrada;
  • Sangue – US$ 593 o litro;
  • Vesícula biliar – US$ 1.200.

Grande parte dos órgãos vendidos no mercado negro provém de cadáveres encaminhados a funerárias. Geralmente, funcionários são subornados para remover partes do corpo destinadas à venda, sem o conhecimento das famílias. Em casos de cremação, é comum que a maior parte das cinzas entregues não corresponda ao falecido.

Único país que permite a venda de órgãos

O Irã é o único país do mundo onde a venda de órgãos é permitida, mas essa autorização é restrita a cidadãos locais e se aplica apenas à venda de rins humanos. O processo é gerido por uma fundação governamental, e há um limite de compensação financeira de US$ 4.600 por órgão.

Como funciona

No Irã, a comercialização de rins por pessoas vivas foi legalizada devido à falta de infraestrutura para um sistema eficiente de transplante de órgãos. O vendedor recebe a compensação financeira após a cirurgia, paga pelo governo, e um grupo de caridade pode ajudar com custos adicionais se necessário.

Compradores e doadores devem estar inscritos no sistema governamental, que os conecta com base em critérios como tipo sanguíneo, perfil imunológico e características físicas. Todos passam por avaliações físicas e psicológicas. Segundo as autoridades iranianas, o sistema oferece uma forma segura para pessoas pobres ganharem dinheiro, salva-vidas, mantém baixos os custos das cirurgias e reduz o tempo de espera para transplantes.

Mercado Ilegal

Entidades internacionais, como a Organização Mundial da Saúde, OMS, são fortemente contra a comercialização de órgãos, alegando que isso explora os vendedores e leva a procedimentos arriscados.

Além disso, a legalização não impede a venda ilegal de órgãos, com vendedores e compradores fazendo acordos ocultos mais lucrativos. No sistema paralelo, vendedores podem obter milhares de dólares a mais de iranianos ricos, que buscam evitar a lista de espera do sistema governamental, ou vender para estrangeiros, que não estão incluídos no programa nacional.

No mercado ilegal, são comercializados diversos tipos de órgãos, incluindo rins, fígados, testículos, medula óssea e pulmões.

Fonte: Mega curioso, O Globo

Gabriel Moretti

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