Sete maravilhas do mundo antigo: Esplendor dos ancestrais
As sete maravilhas do mundo antigo são um conjunto de construções arquitetônicas impressionantes, que apesar de não existirem mais, ainda cativam nossa imaginação e curiosidade. Venha conhecer quais construções, que de tão grandiosas e majestosas, foram eleitas as maravilhas do mundo e descubra seus valores e ideais.
São elas:
- A Grande Pirâmide de Gizé
- Mausoléu de Helicarnasso
- Estátua de Zeus em Olímpia
- Jardins Suspensos da Babilônia
- Farol de Alexandria
- Templo de Ártemis
- Colosso de Rodes
1. A Grande Pirâmide de Gizé
Começando a nossa lista, temos a Pirâmide de Gizé, obra esta que permanece até os dias de hoje. A pirâmide foi construída em 2.500 a.C., para ser a tumba do faraó Quéops da quarta dinastia, ela é a maior das três pirâmides de Gizé.
Além de toda sua magnitude, um fato muito impressionante, é que foi considerada a estrutura mais alta construída por mãos humanas, até o século XIV, com 146,5 metros de altura. O tempo de construção da pirâmide foi de 14 anos e foram usados cerca de 2,3 milhões de blocos para ficar pronta.
2. Mausoléu de Helicarnasso
O Império Aquemênida, conhecido como o Primeiro Império Persa, marcou uma era memorável na história, liderado por governantes poderosos como Mausolo. Para celebrar sua grandiosidade, ele ergueu uma capital impressionante em Halicarnasso, atualmente Turquia, repleta de estátuas e templos, ambos em mármore.
Após a morte de Mausolo, sua esposa, Artemísia, mandou construir um túmulo monumental para o imperador, projetado pelos renomados arquitetos gregos Satyros e Pythius. O Mausoléu de Halicarnasso, uma estrutura de três níveis em mármore branco, erguida no topo de uma colina, incorporou diversos estilos arquitetônicos.
No entanto, apesar de sua magnificência, o Mausoléu não resistiu ao teste do tempo. Durante a Idade Média, uma série de terremotos, o destruiu, apagando sua glória para sempre.
3. Estátua de Zeus em Olímpia
Localizada no Templo de Zeus em Olímpia, na antiga Grécia, a estátua de Zeus é mais um exemplo de imponência, esculpida por Fídias por volta de 435 a.C.
Na estátua, Zeus é retratado em um trono luxuoso, segurando na mão direita uma estátua da deusa da vitória e um cetro com uma águia, que o simboliza. A estátua tem uma altura impressionante de 12 metros.
Durante oito séculos, peregrinos de diversas partes do mundo viajaram até Olímpia para contemplar essa magnífica criação. No entanto, em 379 d.C., o imperador romano Teodósio I tomou controle da região e, como cristão, proibiu todas as práticas pagãs, resultando na interrupção do culto a Zeus.
O destino exato da estátua permanece desconhecido, mas é amplamente especulado que tenha sido transferida para Constantinopla, a capital do Império Romano, e possivelmente perdida em um terremoto ou tsunami no século VI.
4. Jardins Suspensos da Babilônia
De todas as construções que compõe o grupo das sete maravilhas do mundo antigo, esta causa algumas dúvidas sobre a sua existência. Pois, embora esteja registrado em textos antigos, não existem evidencias conclusivas que confirmem que o lugar realmente existiu.
Conforme as descrições, esses jardins apresentavam um nível de engenharia surpreendentemente avançado para a época, capaz de sustentar um magnífico jardim em pleno deserto, localizado onde hoje é o Iraque, utilizando as águas do rio Eufrates.
Segundo relatos, o rei babilônico Nabucodonosor II teria ordenado a construção dos jardins por volta de 600 a.C., como um gesto para confortar sua esposa, Amitis da Média, que sentia saudades da exuberante vegetação de sua terra natal.
Devido a não comprovação de existência do local, alguns especulam que os jardins podem ter existido, mas em outro local que não a Babilônia: jardins e sistemas de irrigação semelhantes foram planejados pelo rei assírio Senaqueribe para adornar seu palácio em Nínive, localizada “apenas” 480 quilômetros ao norte.
5. Farol de Alexandria
Alexandre, o grande foi um dos militares mais poderosos do mundo antigo. E deixou a sua marca, além de suas batalhas, por meio de grandes obras, como um porto estratégico localizado às margens do Mar Mediterrâneo, no Egito, em 331 a.C.
A acessibilidade ao porto de Alexandria era desafiadora devido às águas rasas e repletas de rochas. Para superar esses obstáculos, foi erguida uma magnífica torre de sinalização na ilha próxima de Pharos: o famoso Farol de Alexandria.
Antigos registros sugerem que o monumento alcançava cerca de 140 metros de altura, tornando-se a segunda estrutura mais alta criada pelo homem na época. No entanto, ao longo do tempo, o esplendoroso farol foi afetado por terremotos e suas ruínas desmoronaram durante o século XV.
6. Templo de Ártemis
Mais um monumento feito em honra aos deuses. Desta vez, a homenageada foi Ártemis, a deusa da caça, da vida selvagem e do nascimento, com a construção de um templo, este foi considerado o maior templo do mundo antigo.
O templo foi construído em mármore, um dos mais bonitos de sua época. Tinha a altura de 18 metros, 45 metros de largura e 91 metros de comprimento.
A deterioração do farol ocorreu ao longo de várias fases da história. Inicialmente, uma inundação no século VII a.C. causou danos significativos. Em seguida, no ano 356 a.C., um indivíduo incendiou o farol em busca de fama. Por fim, no século III, uma invasão dos godos, uma tribo germânica oriental com origem na Escandinávia, contribuiu para sua destruição final.
7. Colosso de Rodes
Finalizamos nossa lista com mais uma construção grega. Em 282 a.C., os gregos construíram o Colosso de Rodes, localizado na ilha grega de Rodes, como uma celebração de um triunfo militar. Com impressionantes 32 metros de altura, esta estátua, esculpida por Carés de Lindos, retratava o titã-deus do Sol da mitologia grega, Hélios, segurando uma tocha e posicionado de frente para o porto da cidade.
No entanto, apesar de ser uma das Sete Maravilhas da Antiguidade, esta obra durou menos de 60 anos. Em 226 a.C., um terremoto devastador causou sua queda, e os habitantes de Rodes optaram por não a reconstruir.
Apesar disso, alguns fragmentos da imponente estátua permaneceram no local por mais de 800 anos, até que a região foi invadida no século VII, e os destroços foram vendidos.